segunda-feira, 29 de junho de 2009

PROVA DE EFICIÊNCIA

Depois de um longo, exaustivo e eficiente serviço de busca dos destroços do voo 447 da Air France, que demonstrou a competência operacional e profissional da MARINHA DO BRASIL e da FORÇA AÉREA BRASILEIRA. Os comandos da MARINHA e AERONÁUTICA emitiram comunicado ao público, encerrando oficialmente as operações de busca e salvamento. A tripulação do veleiro Avoante, parabeniza todos os militares envolvidos nessa grandiosa operação e renovamos, mais uma vez, a confiança que depositamos nos serviços de salvamento das duas forças armadas.
A Nota foi divulgada dia 26/06/2009, mas pela magnitude da operação e pelos números divulgados, o blogdoavoante não poderia deixar de divulgar, mesmo que com atraso.

TÉRMINO DAS BUSCAS DO VOO 447 DA AIR FRANCE
O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que, ao final do dia de hoje, 26 de junho, foi oficialmente dada por encerrada a maior e mais complexa Operação de Busca e Resgate já realizada pelas forças armadas brasileiras em área marítima, tanto no aspecto duração quanto na magnitude de meios empregados.
Nesses 26 dias de buscas aos passageiros e tripulantes do voo Air France 447, que desapareceu quando voava na rota Rio de Janeiro (RJ) – Paris (França), na noite de 31 de maio de 2009, foram resgatados 51 corpos e mais de 600 partes e componentes estruturais da aeronave, além de bagagens diversas.
A razão técnica que determinou o término das buscas é a impraticabilidade de se avistarem sobreviventes ou corpos, objetivo primordial da Operação, já decorridos 26 dias do acidente. Do dia 12 de junho ao dia 26, período de 15 dias, apenas dois corpos foram resgatados, sendo o último no dia 17. Nos últimos nove dias, nenhum corpo ou despojo foi avistado.
Os 51 corpos resgatados foram entregues à Policia Federal e à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco para os trabalhos de identificação. Os destroços da aeronave e as bagagens recolhidas foram entregues ao Bureau D´Enquêtes et D´Analises Pour la Securité de I´Aviation Civile (BEA). A investigação sobre os fatores que contribuíram para o acidente também é de responsabilidade do BEA e conta com o apoio do setor correspondente no Brasil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
Em 26 dias de operação continuada sob responsabilidade do Brasil, em atendimento a compromissos internacionais de busca e salvamento, a Força Aérea Brasileira utilizou 12 aeronaves e contou com o apoio de aviões da França, dos EUA e da Espanha. A Marinha do Brasil atuou com 11 navios em revezamento na área de buscas, totalizando cerca de 35 mil milhas navegadas, aproximadamente oito vezes a extensão da costa brasileira.
Foram voadas cerca de 1500 horas, tendo sido realizadas buscas visuais numa área correspondente a 350 mil quilômetros quadrados, mais de três vezes a dimensão do estado de Pernambuco. O avião R-99, por sua vez, realizou busca eletrônica numa área correspondente a dois milhões de quilômetros quadrados, oito vezes a dimensão do estado de São Paulo.
Foram diretamente envolvidos na Operação 1.344 militares da Marinha do Brasil e 268 da FAB, perfazendo mais de 1.600 profissionais nas tarefas de busca, resgate e suporte a essas atividades.
Permanecem na área de buscas os meios navais dedicados a captar emissões das caixas de dados e voz da aeronave acidentada, coordenados pela França.
Toda a Operação de busca esteve sob a responsabilidade direta do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do SALVAERO Recife em coordenação com o SALVAMAR Nordeste, e atendeu ao previsto no anexo 12 da Convenção de Chicago, efetivado em 1950, que estabelece o compromisso dos países signatários com as operações de busca e salvamento nas suas áreas de jurisdição.
Conscientes de suas atribuições, os tripulantes e demais integrantes do Comando da Marinha e do Comando da Aeronáutica fazem do seu labor nessa jornada a maneira justa de ofertar reverência à dor que marca famílias brasileiras e a comunidade internaciona.

QUARTA-FEIRA


Vem ai mais uma quarta-feira e com ela mais um encontro da turma de velejadores de Natal. Essa semana vamos ter um bate-papo com Fernando e Marta, para contar um pouco da experiência de velejar por entre as ilhas de Angra dos Reis. Assim que a conversa acabar, vai rolar um churrasco de adesão no flutuante. A base de apoio será o veleiro TUTA do comandante Ricardo Barbosa. Tudo vai acontecer, como sempre, a partir das 19 horas.




























Os casais navegadores, Eilson/Isolda e Fernando/Marta, reuniram um grupo de amigos na varanda do clube e comemoram os anos de casados. Eilson e Isolda com seus 50 anos de ouro e Fernando e Marta com 7 anos. A Lua Crescente veio participar da comemoração e tomar uma champanhe com os amigos. Eilson, que não é bobo, ainda deu uma lambinha no bolo de Isolda.

domingo, 28 de junho de 2009

NAVEGANDO RUMO A 2014


Por tudo o que já foi falado, lido, escrito e debatido sobre a Copa 2014 e suas bilionárias somas. Com a demolição, sem apelo, do Machadão, com o Centro Administrativo indo de contra peso. Acho que ainda não estamos nem engatinhando nesse assunto de Copa do Mundo. Muita bola ainda vai passar por baixo da rede e muitas faltas ainda serão cobradas de dentro da grande área. Se forem escalados juízes que não se intimidem com a torcida, acho que teremos grandes jogadas.
Mas, como meu conhecimento é sobre o mundo náutico e como Natal é uma bela cidade litorânea e com forte potencial ao turismo vindo do mar, acho que devo entrar nos jogos de 2014, se possível assistindo das águas do Rio Potengí.
Tenho escutado muito foguetório, muita promessa, muito delírio, muita utopia. Tenho lido até que, Natal em peso, vai falar, escrever e ler em vários idiomas.
O trânsito louco que hoje se arrasta por nossas ruas, em breve vai passar por uma verdadeira transformação de competência digno das melhores cidades do mundo.
Taxistas falando dois idiomas e dirigindo grandes modelos luxuosos. Motoristas de ônibus super educados, dirigindo sem solavancos, parando em todas as paradas com um sorriso estampado no rosto e pisando no acelerador com muita suavidade.
Já da para ver a eficiência com que seremos atendidos nos Postos de Saúde e nos Hospitais Públicos. Médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, atendendo pacientes com o melhor dos equipamentos, com os melhores remédios, sem as eternas macas de corredores e com uma eficiência de fazer inveja. Cada paciente em um quarto e cada quarto com leitos dignos do mais alto padrão tecnológico.
Mas, voltemos ao mundo náutico! Natal como cidade litorânea e com sua excelente localização geográfica, precisa voltar seus olhos de Copa do Mundo para as águas do Potengí e para o horizonte deste imenso Atlântico sem fim.
Seremos invadidos, novamente, por barcos oriundos dos mais longínquos portos do mundo. Dessa vez não serão apenas holandeses, espanhóis e franceses. Nossa Fortaleza, localizada na Foz do Potengí, está inoperante para defender e rechaçar os felizes invasores. Se não sinalizarmos com investimentos, dessa vez, os navegantes serão expulsos pela falta de infra-estrutura.
A marina, propagada e festejada, que poderia receber o velejador-torcedor, parece que foi torpedeada nos lemes e hoje navega sem rumo por gabinetes oficiais.
Nosso Iate Clube, que apesar da boa infra-estrutura social e das confortáveis instalações, não tem fundeadouro para mais de 20 embarcações. Nem conta com píer para atender barcos de fora.
O Iate Clube do Natal, precisa começar a pensar na Natal da Copa. Precisamos ter um bom planejamento das ações que possa colocar nosso clube na recepção do evento.
Precisamos levar essa única porta de entrada de veleiros em Natal, para as pranchetas oficiais dos projetos da Copa 2014.
Já ouvi vários comentários sobre o novo aeroporto e até sobre o aeroporto Augusto Severo, mas não vi uma vírgula sequer sobre o Porto de Natal, nem de um terminal de passageiros para navios transatlânticos.
Uma Copa do Mundo envolve uma cidade muito mais do que pensam os patrocinadores de oba-oba oficiais, regados a floreios e bajulações. Não podemos focar apenas no caos que a Arena das Dunas, possa trazer para o já complicado trânsito da cidade. A falta de uma boa marina e de locais de ancoragem, também trarão dores de cabeça para os organizadores e pessoas envolvidas.
Se pretendermos manter nossa já conhecida e festejada fama de bons anfitriões, deveremos fazer um bem elaborado dever de casa, acabando com as infindáveis reuniões a portas fechadas e sair dos gabinetes para conferir como anda nossos pórticos de entradas.
Natal é uma bela e inesquecível cidade litorânea e pelo mar, deveremos receber um numero grande de turistas e torcedores.
Que venha a Copa de 2014! Vamos esperar.

Nelson Mattos Filho
Velejador

quinta-feira, 25 de junho de 2009

VIDA DE VELEJADOR


A palavra economia é a primeira do dicionário do velejador. É através dela que tiramos inspiração para levar essa vida meio nômade. Num barco, temos que mudar quase todos os conceitos que estamos acostumados em terra. Tudo tem que ser regrado, pesado e medido. A água é o item que recebe maior atenção. Ficar sem água é um problema e saber dosar, o gasto, é uma das tarefas principais. Os banhos devem ser rápidos é com o mínimo de água possível, principalmente em viagens e travessias. Na lavagem de louças e roupas, muitas vezes usa-se água salgada para ensaboar e um pouco de água doce para enxaguar. Tudo em busca de economia e de manter a tranquilidade a bordo. Quando estamos em ancoragens com difícil acesso a água doce e queremos passar mais uns dias desfrutando do local, temos mais é que economizar. A foto acima é na Ilha de Tatuoca/PE. Lá tinha água mineral disponível no Pier do hotel em Suape, mas como não queríamos tirar o Avoante da ancoragem, o abastecimento era a base de várias viagens de bote até a fonte, coisa muito demorada e desgastante. Lucia aproveitava a tarefa de lavar louça e roupa com água salgada, para se bronzear na plataforma de popa.

MENSAGEM DO VELA NATAL

Esse veio diretamente do yahoo - grupo vela natal. postado por Ricardo Barbosa.

muito legal o último encontro.
vinho, petiscos e até um fondue de chocolate foram providenciados por fernando,
martah, nelson, lúcia, afonso e fabíola. Muito legal.
Na pauta, o mutirão para montagem do dianteiro e do ciganinho, troca de
fotografias da última regata, a venda do veleiro Flash que está em Maracajaú (
contatos com Nelson )e confirmação da data de 19.07.09 da próxima regata da
cachoeirinha.
bons ventos a todos
Ricardo Barbosa
dir. vela

terça-feira, 23 de junho de 2009

VENTOS DE INVERNO

* Artigo publicado na Tribuna do Norte - coluna Diário do Avoante - domingo 21/06/2009
Eles chegaram! Os ventos sul e sudeste, chegaram e parece que com bastante vontade de soprar. Com eles chega o período que é um verdadeiro paradoxo para os amantes da vela em Natal.
Veleiro anda bem com vento e quando o vento é franco, como esses alísios que varrem nossa costa e nossas praias, ai sim, que os barcos deveriam estar na água aproveitando a bondade da natureza.
Porém, é justamente nesse período, que os veleiros são enfurnados nas marinas e que vemos velejadores apreensivos com algumas rajadas acima dos 15 nós. Sei que velejar é um ato de prazer e muitas vezes, quando o vento é muito forte, a coisa fica complicada, mas velejar num través ou empopada, com um mundão de vento empurrando o veleiro veloz sobre a água, é uma das coisas mais gostosas da vela.
O litoral do Rio Grande do Norte é excelente para esportes a vela. Esse regime de ventos alísios, que arrepia dunas, enrosca cabelos e alivia com uma temperatura gostosa o calor Potiguar, traria enormes vantagens se fossem bem aproveitados pelas áreas do Turismo e Esporte. Uma boa divulgação e um bem elaborado calendário náutico-esportivo colocariam o Rio Grande do Norte na rota de grandes regatas nacional e internacional.
Mas, já que não temos essa tendência político-administrativa, nem boa vontade governamental para velejar e aproveitar os bons ventos que sopram em nossa costa, a não ser os que movem as turbinas eólicas de grandes conglomerados financeiros, o melhor a fazer é, içar nossas pequenas velas e tirar uma casquinha do sopro do grande Éolo.
Eu já estava acostumando com a boa vida das velejadas pela Bahia, onde os ventos são mais fracos. Mas, esse período em Natal, onde o Avoante descansa sobre águas do Potengí, com o vento Sul assanhando as ondas da barra e fazendo a alegria dos coqueiros, com palhas verdinhas bailando nas alturas, esta sendo muito tranquilo.
Depois que retornamos, ainda não saímos barra a fora. Não por causa dos ventos, mas sim porque o Avoante é um barco-casa, sair apenas para fazer um pequeno passeio, demanda muita mão-de-obra a bordo. Uma pequena regata que participamos no Rio Potengí, ainda esta sendo motivo de muita coisa fora do lugar.
Vento do quadrante sul pode até ser forte, mas hoje não ficamos intimidados com ele. Aprendemos que não se briga contra o vento, fazemos dele um aliado, e para o velejador, vento bom é vento soprador. Precisamos desmistificar essa história de que em vento forte não se veleja, muito pelo contrário.
Um dia ouvi de um velejador que o vento estava forte e ele achava que não dava para velejar. E se estivesse sem vento dava?
Começamos na vida náutica, navegando sob um mês de Agosto com muito vento e sem trégua. Pode ser que eu não tenha a experiência nem o conhecimento de muitos velejadores, mas isso foi de grande valia para essa nossa vida de cruzeirista.
Para mim, o pior não são os ventos, e sim o mar agitado e com ondas estourando sobre o convés. Mas, como não navegamos com compromissos e hora marcada, quando esses fatores se alinham, o melhor a fazer é relaxar e esperar a coisa melhorar.
Amigos e conhecidos que nos visitam no clube, sempre perguntam como é ficar num barco com essa chuva que caiu em Natal. Eu não vejo problema algum, apenas temos que ficar com o barco fechado e aguentar um pouco de calor, mas nada que seja desgastante.
Como essa é nossa realidade e faz parte da adaptação de todos que pretendem morar em um veleiro, chuva, vento, sol e mar são os elementos da natureza que temos que aprender a decifrar e tirar o melhor resultado possível.
Vários confortos que estávamos acostumados em terra, num barco se tornam grandes utopias. Porém, a falta de determinadas coisas não são empecilhos para se desistir no meio de uma navegada.
A chuva faz parte. O vento faz parte. O banho de água salgada no meio da madrugada faz parte. O sol no rosto faz parte e até certo desconforto também faz parte.
Portanto, se tem muito vento e muita chuva, o melhor a fazer é rizar as velas e prosseguir velejando.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ONDE FICA?


Para quem gosta de aventura pode ser que a foto acima seja familiar, mas mesmo assim, fica valendo o desafio que lanço agora: Onde fica? Quem acertar vai ganhar uma cerveja bem gelada curtindo o belíssimo pôr-do-sol do potengí.

VOLVO 2011/12

Quem pretender participar da próxima edição da regata Volvo Ocean Race, já precisa começar a se preparar. A frase acima pode até ser uma brincadeira, mas na verdade a regata 2008/09 ainda nem bem terminou é já começaram os preparativos para a próxima edição de 2011/12. Algumas mudanças já passaram da fase de rascunho e começam a navegar de vento em popa. As cidades sedes já começaram a ser escolhidas e encolhidas. Tudo indica que apenas 34 cidades no mundo, deverão receber a regata. Acho que o Brasil tem capacidade de ter mais de uma sede, tudo depende de investimento, organização e boa vontade governamental.

SÃO PEDRO A BORDO - A FESTA





























Foi muito boa a festança junina no Iate Clube do Natal. Muito forró e muita alegria que contagiou a quem teve a felicidade de participar. O São Pedro a Bordo faz parte do calendário de eventos do Clube e cresce a cada ano que passa. Parabéns a todos que participaram da organização do evento sob o comando do comodoro Marcilio Carrilho.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

VIDA A BORDO 07

* Artigo publicado na Tribuna do Norte, na coluna Diário do Avoante, em Março de 2006. Infelizmente as informações tranquilas sobre a Ilha de Itaparica,não prevaleça nos dias de hoje.
** A coluna Diário do Avoante é publicado aos domingos na Tribuna do Norte.

Depois de curtir o carnaval de Salvador, tivemos uma visão bem diferente daquela que frequentemente as pessoas passam. Vimos um carnaval bem organizado, com índice de violência muito baixa e com muita gente circulando nos três circuitos que são; Avenida 7 e Farol da Barra com os trios elétricos, e Pelourinho com um carnaval que revive a folia de tempos atrás, com bandinhas puxadas por orquestras de frevo e muita alegria. A cidade e o povo baiano vivem o carnaval. A cidade, literalmente, para dando lugar a folia. Ruas e avenidas são interditadas sem que haja protestos de moradores e motoristas. A cidade faz do carnaval sua festa maior e o povo sai às ruas para comemorar com alegria e descontração. Vale a fama de maior carnaval do mundo.
O carnaval passou e estamos novamente sozinhos, Airton desembarcou retornando a Natal. Fizemos nova arrumação a bordo, estudamos alguns roteiros e decidimos seguir para a Ilha de Itaparica.
A Ilha, como é chamada pelos baianos, faz parte do conjunto de 56 ilhas existentes na Baía de Todos os Santos. Itaparica se destaca pelo desenvolvimento é pelas fontes de água mineral. A cidade de Itaparica é calma e muito agradável. É um paraíso num ambiente urbano e muito descontraído. É o local preferido dos velejadores baianos nos finais de semana e feriados, isso devido suas águas abrigadas e as fontes de água mineral de boa qualidade e gratuita. Na Fonte da Bica, tem até um dito popular que diz “Eh! Água fina, faz velha virar menina”. Não se sabe se funciona, mas tem muita gente que não dispensa uns bons goles dessa água.
A Ilha tem 44 quilômetros de extensão e belas praias, destacando-se, Cacha-Prego, Berlinque, Aratuba, Barra Grande, Conceição, Mar Grande, Barra do Pote, Barra do Gil, Porto Santo, Manguinhos, Amoreiras, Ponta de Areia e Baiacu.
Itaparica é uma excelente opção de fundeio. A marina de Itaparica oferece boa infra-estrutura, píer flutuante com água, energia 110/220v, Internet, fax, banheiros, restaurante e outras comodidades. Se a opção for ancorar sem ficar na marina, a ancoragem é bem abrigada e o desembarque através do bote inflável, tanto pode ser pela marina ou por rampas de concreto ao longo da orla, onde se pode deixar o bote sem problemas.
A navegada de Salvador para Itaparica é agradável e tranquila. Navega-se pelo centro da Baía de Todos os Santos e com uma vista muito bonita. Os cuidados maiores são com os ferry-boats que fazem a linha Salvador/Itaparica, já que cruzamos suas rotas. Navega-se em águas profundas e dependendo do vento, o mar e super liso. Passamos no través da Ilha dos Frades, deixando por boreste, outro local muito bonito. Próximo a Itaparica, a Ilha do Medo surge por boreste. A Ilha do Medo é a primeira estação ecológica da Baia de Todos os Santos. Sobre a Ilha do Medo recaem muitas estórias e lendas, muitas delas mal assombradas, mas o fato e que a Ilha do Medo é muito bonita, com muito verde, arrecifes de um lado e areia branquinha do outro. Vale à pena pegar o bote de apoio e fazer um passeio nesse paraíso ecológico.
Nossa velejada para Itaparica foi com vento brando e mar liso, tivemos que motorar todo o percurso de 14 milhas náuticas, mesmo assim foi super agradável. Saímos sábado dia 4 de Março por volta das 9 horas da manhã e chegamos por volta do meio-dia. Ancoramos fora da marina, Lucia preparou uma feijoada para o almoço, descansamos um pouco e fomos visitar os amigos que estavam com seus barcos ancorados na área.
A vida social a bordo é intensa. Muito bate-papo, umas cervejinhas para variar e muita alegria ao rever amigos de outras ancoragens. Em Itaparica encontramos os amigos Hélio e Mara do veleiro Maracatu, que moram a bordo e estavam trazendo um barco do Rio de Janeiro para Salvador. À noite desembarcamos e fomos conhecer um pouco da cidade e comer os famosos e deliciosos pasteis da Ilha. Depois nos juntamos a outros velejadores e ficamos conversando na pracinha até o sono chegar.
Na manhã do domingo tivemos uma surpresa desagradável, nosso inflável da marca Zefir, tinha descolado todo o fundo, ficamos impossibilitados de desembarcar e passamos o dia a bordo. Aproveitei para mergulhar e limpar o fundo do Avoante e fazer alguma manutenção de rotina. Recebemos a visita dos amigos Davi e Vera, veleiro Guma, que almoçaram com a gente. À tarde o pôr-do-sol nos presenteou com uma beleza ímpar. Sempre a natureza nos mostrando quanto é bela à vida. À noite Davi e Vera nos levaram para comer uma moqueca de caçonete no bar do Gregório, muito frequentado por velejadores.
Na manhã da segunda-feira, levantamos ancora e retornamos a Salvador para consertar o inflável e preparar novo roteiro pela Baía de Todos os Santos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

VELA NATAL


Depois que as fogueiras juninas forem apagadas e as mesas de canjicas, pamonhas, milhos cozidos, bolos de milho e pés-de-moleque, infelizmente, forem desmontadas, será a vez de mais uma regata do Iate Clube do Natal. Dia 19 de Julho. A turma da vela de Natal promete mais um dia de muita festa.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TORBEN CAMPEÃO

O velejador Torben Grael, comandando o veleiro Ericsson 4, ganhou o título por antecipação da regata Volvo Ocean Race 2008-09. Ao cruzar a linha de chegada da nona perna, no porto de Estocolmo, na Suécia, em terceiro lugar, o Ericsson 4 não pode mais ser alcançado, no números de pontos, por nenhum concorrente. A performance do Ericsson 4 e de seu comandante brasileiro, coloca o Brasil no mais alto degrau do pódio náutico mundial. Além de Torben outros dois brasileiros fazem parte da tripulação do grande vencedor, Horácio Carabelli e Joca Signorini.

terça-feira, 16 de junho de 2009

SÃO PEDRO A BORDO

Do site do Iate Clube do Natal.



Participe da festa junina do IATE CLUBE DO NATAL, no dia 19 de junho às 22horas

É o “SÃO PEDRO A BORDO” uma festança prá ninguém botar defeito, nas margens do Rio Potengi.

Vai ter quadrilha improvisada, fogos e muita animação.
Leve a sua bebiba, se quiser.
A comida típica, o gelo, o refrigerante e a água mineral são por conta do Santo.
A animação fica por conta do cantor e compositor Galvão Filho e do sofoneiro Zé Hilton.
Zé Hilton e Galvão Filho já gravaram com Elino Julião, Elba Ramalho, Eliane e Lenine.
O que você tá esperando? Garanta o seu lugar. Reserve sua mesa na secretaria do clube, pelo telefone 3202-4402


domingo, 14 de junho de 2009

VOLVO OCEAN RACE

Na largada da nona perna da VOR 2008-2009, o veleiro Ericsson 4 comandado pelo brasileiro Torben Grael, largou em último lugar, mas já recuperou posições e se encontra a 3 milhas do líder dessa perna, o veleiro Puma. Torben esta tranquilo na primeira colocação na classificação geral, com mais de 15 pontos a frente do segundo colocado. Para ser campeão da VOR 2008-2009, Torben só precisa completar as duas pernas que faltam. A disputa agora é pela segunda posição, entre os barcos Puma e Telefónica Azul, mas tudo indica que o Puma leva vantagem, porque o Telefónica Azul encalhou na largada em Marstrand, Suécia, e vai ter que ser retirado da água para avaliar os estragos.

UM SÁBADO DE REGATA


Não somos regateiros, nem o Avoante é hoje um barco de regata. No passado ele participou de várias regatas e em muitas delas foi campeão, mas isso não vem ao caso agora. Hoje ele é um barco comportado e que nos leva cruzeirando pelo litoral brasileiro, transformando nosso sonho em realidade.
Mas, apesar dessa nova vida de barco-casa e entupido das muitas tralhas caseiras, de vez em quando a adormecida veia competitiva pulsa mais forte e lá vai o Avoante entrar na raia de largada de mais uma regata em sua longa vida náutica.
Fora de forma que só um esportista de final de semana. Com mais gordura depositada em seus porões do que muito fenômeno futebolístico. Cheio dos vícios de uma vida boa de passeios e divertimentos. Embriagado das muitas farras etílico-gastronômicas no conforto de sua cabine. Diante de tudo isso, ele ainda achou fôlego e bravura para o desafio da Regata Batalha Naval de Riachuelo, nas águas do Rio Potengí.
A regata foi muito bem organizada pela Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, através do seu comandante, Capitão-de-Fragata Francisco Vasconcelos e pelo Iate Clube do Natal, através do Diretor de Vela Ricardo Barbosa.
A largada se deu em frente ao clube e a linha de chegada em frente à Base Naval de Natal. O Comandante da Base, Capitão-de-Mar-e-Guerra José Airton Somavilla Bomfim, preparou uma grande recepção aos velejadores e familiares, que foram saudados pelos acordes da BANDA DA MARINHA. Foi bonito ver o cais de atracação dos Navios da Marinha, ser ocupado pelos pequenos veleiros. O momento emocionante foi quando a banda executou o hino da vitória de Airton Senna e o belo e harmonioso hino Cisne Branco. Numa verdadeira demonstração do carinho que a MARINHA DO BRASIL tem com a classe de velejadores amadores.
Essa regata serviu para renovar e estreitar os laços de amizade, respeito e compromisso de ajuda mútua entre o Iate Clube do Natal e a MARINHA DO BRASIL, que com o apóio e incentivo do Vice-Almirante Edson Lawrence Mariath Dantas, Comandante do Terceiro Distrito Naval, coroou com muita honra essa eterna parceria.
Como já disse, não sou regateiro, mas também não fujo da raia. Sou um apaixonado pelo iatismo e por tudo o que ele representa. Desde que entrei no mundo náutico, sou um incentivador da vela no nosso Iate Clube. Sabedor dessa minha paixão e aproveitando a presença do Avoante em Natal, depois de quatro anos ausente das regatas do clube, devido as nossas viagens, Ricardo me colocou como capitão da flotilha de oceano, o que para mim é uma honra e mais um compromisso com o esporte.
Preparar o Avoante para uma regata é um trabalho difícil e cheio de detalhes. Afinal de contas ele é uma casa ambulante e como toda casa, tem muitos apetrechos domésticos. Lucia, não se incomoda muito com a arrumação, mas a coisa vira um pequeno transtorno. Por mais que a gente prenda coisas e amarre, sempre fica algo solto para voar quando o barco aderna depois de uma forçada mais ousada. Além de que, o peso extra a bordo, deixa o barco muito lento. Pelas minhas contas, perdemos mais de dois nós de velocidade. Isso numa regata é muita coisa.
Não estou querendo justificar nada com essa minha conversa, nem a segunda colocação do Avoante na regata, até porque o grande campeão, o veleiro Musa do comandante Erico Amorim, é um verdadeiro puro sangue de regata e o comandante é fora de série. O que eu quero mesmo é chamar atenção para o mundo da vela em nosso Estado. Como capitão de flotilha, senti como é difícil convencer os comandantes a colocar o barco na água. Entendo que muitos, como eu, não são regateiros, mas com um pouco de boa vontade e espírito de cooperação, teríamos mais velas içadas impulsionando esse esporte no Rio Grande do Norte.
Quando falo das dificuldades para aprontar o Avoante para uma regata é para mostrar que, mesmo diante delas, é gostoso fazer parte e prestigiar um evento de vela.
Apesar das dificuldades, nossa regata foi um grande sucesso. Não poderia deixar de ser! Mais de 20 barcos na água. Muitos espectadores no clube. Muita organização, muita alegria e muita competitividade entre os concorrentes. A festa de premiação foi um verdadeiro congraçamento entre a MARINHA DO BRASIL, Iate Clube do Natal, velejadores, familiares e convidados. Foi um sábado inteiro de muita festa e comemorações.
Parabenizo todos que fizeram parte desse grande evento, principalmente os velejadores, que com muito esforço e dedicação abrilhantaram as águas do Potengí.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O MELHOR DA PESCARIA




Depois de um dia sofrendo em alto-mar em busca de peixe, Fernando resolveu presentear a turma do palhoção e convocou Lucia para invadir a cozinha do clube e preparar um delicioso Serviche. O bicho estava muito bom e com gosto de venha mais. Na hora da apresentação do prato, enquanto Lucia e Fernando estavam confiantes no bom resultado do prato, o comandante Silzoumar olhava meio desconfiado para a iguaria.

CASAL PESCADOR




Enquanto Fernando fazia bastante força para mostrar o peixão, fruto de uma dia de pescaria, Marta ria a toa com o mini-peixe que conseguiu embarcar. Dizem os linguarudo, que os peixes foram trocados na hora das fotos. Será?

PÔR-DO-SOL











O projeto Pôr-do-Sol do Potengí, nas varandas do Iate Clube do Natal, continua de vento em popa, apesar do período de chuva em Natal. Quinta-Feira, 11 de Junho, além do show tradicional, tivemos direito a 40 minutos do melhor forró pé-de-serra, numa participação especial de Geraldão do Acordeon e ainda uma canja especial da cantora potiguar Lane Cardoso. Se você é de Natal, não deixe de participar e se você é de fora, quando vier dar uns bordos pelo mar potiguar, ancore nas varandas do Iate Clube é venha participar do melhor projeto cultural do Estado. O evento acontece toda terça, quarta e quinta-feira, a partir das 17 horas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

MARINHA NA MÍDIA

Muito bem elaborado e dinâmico o site da MARINHA DO BRASIL - www.mar.mil.br . Nele podemos encontrar todas as informações necessárias para a navegação profissional e amadora e as últimas novidades da Marinha. O site é uma ferramenta importante de consultas para uma navegação segura. E para quem quer esta bem informado dos detalhes do resgate do voo 447 da Air France, a página MARINHA NA MÍDIA faz a divulgação de boletins, fotos, vídeos e dos meios Navais empregados no resgate. Todas as notas divulgadas a imprensa, podem ser lidas em primeira mão pelo site. Muito bom!

NAMORO A BORDO 2


É nesta sexta-feira, 12 de Junho, a festa dos namorados no Restaurante Latitude 5 graus-Iate Clube do Natal. Música ao vivo e jantar romântico, na mais bela paisagem e no mais aconchegante ambiente de Natal.

VOLVO OCEAN RACE

Impressionante a desenvoltura do veleiro Ericsson 4, comandado pelo brasileiro Torben Grael. O barco chegou a ficar em último lugar depois de uma capotada, em que vários equipamentos ficaram avariados, inclusive um dos lemes. Na manhã desta terça-feira, o Ericsson 4 reassumiu a liderança e provando porque é o grande favorito da prova.

SOBRE HOMENS E VELEIROS

A ABVC informa:
O livro “Sobre Homens e Veleiros” escrito por Ricardo Amatucci traz entre outros textos, a história dos principais eventos da vela de cruzeiro no Brasil. Fruto de dois anos de pesquisas, conta a trajetória da Refeno, da Eldorado Brasilis, do Cruzeiro Costa Leste, desde as primeiras edições até as mais recentes. Conta também a história da ABVC, a Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro desde sua fundação até seus principais eventos.
Além disso, o livro traz alguns textos renovados que foram publicados nas principais revistas náuticas do país, e outros inéditos.
O autor destaca que entre as curiosidades contadas no livro estão “o fato da Refeno estar na vigésima edição, mas ter mais de vinte anos. Garimpar os anos em que não foi realizada e os motivos foi um dos pontos trabalhosos do livro. Nem os próprios organizadores lembravam o porquê”, explica Amatucci. Ele também conta que essa dificuldade esteve presente quando pesquisou os participantes e vencedores dos eventos náuticos: quase não há registros oficiais. O livro veio ajudar a preencher essa lacuna.
O lançamento será realizado no próximo encontro de velejadores da ABVC que ocorrerá dias 11 a 14 de junho na Porto Marina Bracuhy.
O livro pode ser adquirido pelo site, que também conta com fotos relativas aos textos: www.sobrehomenseveleiros.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

VIDA A BORDO 06

Este artigo foi publicado na Tribuna do Norte - Diário do Avoante, em março de 2006.
Quatro meses depois de chegar a Natal, vindo da regata de Fernando de Noronha, estamos retornando ao mar, para prosseguir nossa viagem pela costa do Brasil. Nesses 4 meses em Natal, ficamos muito gratos com os que fazem o Iate Clube do Natal, representado pelo comodoro Marcos Tassino, pelo apoio e todos funcionários que sempre nos acolheu com muito carinho. Agradecemos também a Rede Mais Ponta Negra pela parceria e a Tribuna do Norte, através do Sr. Carlos Peixoto, pela oportunidade que tem nos dado de dividir com os leitores essa nossa maneira de vida.
Saímos terça feira, 21 de fevereiro, com destino a Salvador, com uma parada programada no Recife, para desembarcar o amigo Pedrinho que junto comigo e Airton Galvão, formava a tripulação até o Recife, e embarcar Lucia, que tinha ficado em Natal, terminando umas encomendas de Caixas Surpresas que confeccionamos a bordo.
A viagem até Recife foi muito boa, vento leste e o mar com ondas de nordeste. Foi uma velejada de 36 horas até o Cabanga Iate Clube. Fisgamos vários peixes para deleite da tripulação. Chegamos a Recife 11 horas da noite da quarta feira 22, com a cidade pronta para o carnaval, que já emitia os primeiros acordes carnavalescos. Pela manhã, fizemos uma breve faxina a bordo e fomos passear pelo centro histórico de Olinda, que a essa altura já comemorava o carnaval. Lucia chegou à tarde e às 22 horas levantamos ancora debaixo de uma chuva forte que se estendeu até o traves do porto de Suape. Apesar da chuva, o vento continuou muito bom. Seguimos nosso rumo a uma distancia de 6 milhas da costa até a cidade de Maceió, numa velejada de 20 horas.
Maceió foi ficando para traz e começamos a nos afastar da costa, para livrar dos efeitos do Rio São Francisco, das plataformas de petróleo em frente a Aracajú e dos barcos pesqueiros que ficam em frente à foz do grande rio nordestino. Alguns barcos pesqueiros, à noite, não acendem nenhuma luz, o que coloca em risco a navegação noturna nessa área.
A partir de Maceió a costa da uma entrada acentuada para oeste. Como não iríamos entrar em Aracajú, traçamos o rumo direto para Salvador, pelo qual chegamos a navegar por mais de 24 horas sem avistar terra. Apenas víamos o clarão da cidade de Aracajú e algum fogo das chaminés das plataformas.
A navegação nessa distancia, 20 minhas da costa, é bastante tranqüila. Encontramos poucos barcos pesqueiros, o mar é mais bonito com uma tonalidade de azul Royal bem forte e com profundidade que muitas vezes ultrapassa os mil metros. O céu sem nuvens é um espetáculo à parte. Os únicos sons que ouvíamos eram da água passando pelo fundo barco e do vento soprando as velas. É realmente um momento mágico.
A velejada foi tão boa que a cozinha do Avoante funcionou a todo vapor. Lucia, que felizmente, resolveu seus problemas de enjôos, colocou os dotes culinários para funcionar, nos brindando com pratos incríveis. O cardápio foi completo, café, almoço, lanches e janta. Maravilha! Nossa dieta foi de engorda.
Na altura de Mangue Seco, divisa de Sergipe e Bahia, quando pretendíamos fazer a aproximação da costa, o vento e o mar vindo de popa nos animaram continuar no mesmo rumo, que dava boa velocidade e, conseqüentemente, menos tempo até Salvador. O vento estava tão empopado que em grande parte do percurso colocamos “asa de pombo”, modo de regulagem das velas em que a vela mestra fica de um lado e a genoa do outro. Com isso ganhávamos velocidade.
O piloto automático funcionou uma maravilha, foi raro o momento em que precisamos timonear. Esse equipamento é fundamental para o conforto de um barco de cruzeiro. Sem piloto automático a história é outra.
Amanhecemos o domingo fazendo contas e examinando a carta náutica, para prever nossa chegada a Salvador. Afinal, era o segundo dia de carnaval e nos dirigíamos ao maior carnaval do mundo. Airton sonhava com uma cerveja gelada.
Cruzamos o Farol de Itapoan e aproamos o Farol da Barra. Optei passar por dentro do banco de Santo Antonio, porque o mar estava muito calmo e isso nos aproximava da orla da Barra, palco do mais novo circuito do carnaval de Salvador. Às 17 horas estávamos em pleno Farol da Barra, a avenida fervia com o Chiclete com Banana, Olodum e a banda Asa de Águia. Do lado de bombordo o sol começava a ser pôr. Nossa recepção não poderia ser melhor.
Deixamos o Farol da Barra, com seu animado carnaval e rumamos para o Centro Náutico, local de nossa ancoragem, que fica em frente ao Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Chegamos por volta das 18h30min, fizemos uma pequena faxina a bordo, tomamos aquele banho e fomos curtir o carnaval do Pelourinho e tomar aquela cerveja bem gelada com acarajé, com direito a seguir atrás das bandinhas que faziam a festa pelas ladeiras do Pelourinho.

domingo, 7 de junho de 2009

CONTRATEMPO NA VOLVO OCEAN RACE

Parece que o brasileiro Torben Grael estava adivinhando quando disse que a perna da Suécia seria traiçoeira. Depois da largada, o barco comandado pelo brasileiro deu dois jaibes chineses e capotou danificando uma das rodas de leme e alguns eletrônicos. Felizmente as velas não foram rasgadas e eles conseguiram colocar o barco em posição sem perder muitas milhas. O Ericsson 4 caiu para ultima posição e agora luta para recuperar o tempo perdido.

MERGULHO

O Estado de Pernambuco criou mais um ponto de mergulho com base em naufrágio artificial. Esta semana foi a vez do rebocador Walsa que foi afundado no Parque de Naufrágios Artificias do Estado. Agora já são 10 naufrágios para alegria da turma do mergulho contemplativo no Estado e dos turistas que viajam várias milhas em busca de pontos de mergulho pelo mundo. Natal já poderia ter seus naufrágios artificiais e entrar na disputa pelo turista mergulhador. Quem sabe um dia a turma que comanda o turismo no Rio Grande do Norte, aterrissam no estado e começam a olhar as nossas potencialidades.

ESSA FOI A MELHOR!




























































































ESSA FOI A MELHOR! Era o comentário de todos que participaram da Regata Batalha Naval de Riachuelo. O evento foi muito bem pensado, muito bem organizado e bastante concorrido. O belo Potengí ficou ainda mais belo com a grande quantidade de veleiros bailando em suas águas. Sobrou alegria e divertimento aos competidores e expectadores que compareceram em grande numero ao Iate Clube. Foi um dia todo de alegria e festa. A noite, no coquetel de entrega dos prémios, velejadores, familiares e convidados, formavam uma grande e bonita família para homenagear os bons ventos que retornam com grande força sobre a vela do Rio Grande do Norte.

MUSA DOS OCEANOS E DO POTENGÍ




O veleiro Musa foi o grande campeão da regata na classe oceano. O comandante Erico fez bonito nas águas do Potengí, chegando muito a frente do segundo lugar, Avoante e do terceiro, Tuta. Levou para casa mais um bonito troféu para fazer parte de sua vasta galeria de prémios. Lanço o desafio aos outros comandantes de oceano, para tentar bater esse legitimo campeão nas próximas regatas.

NAS NUVENS DEPOIS DA BATALHA NAVAL


Existe uma rivalidade muito salutar entre velejador e lancheiro, muitas histórias e muitos causos navegam sob essas duas espécies náuticas. Eu não tenho nenhuma magoa com a turma do motor, mas quando um lancheiro entra num veleiro e participa de uma regata, ele fica meio que nas nuvens. Acho que esse foi o caso do comandante Afonso Melo, da Mar e Sub CORPORATION, na hora de receber a premiação como tripulante do veleiro Tuta.

sábado, 6 de junho de 2009

REGATA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO
















A Regata Batalha Naval de Riachuelo nas águas do Rio Potengí, Natal, foi um grande sucesso. Muitos barcos na raia e uma festa muito bonita. A recepção dos velejadores na Base Naval de Natal, foi um dos pontos alto da prova. Os velejadores foram saudados pela Banda de Música da Marinha e por todo corpo de oficiais da Base Naval. A entrega dos troféus e medalhas aos ganhadores, nos salões do Iate Clube do Natal, fechou com chave de ouro um evento que tem tudo para fazer parte do calendário de regatas do Iate Clube. O apoio incondicional do Capitão dos Portos, Capitão-de-Fragata Francisco Vasconcelos foi determinante para o sucesso do evento. Depois conto mais detalhes dessa bonita regata.