sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ISSO É O IATE CLUBE DO NATAL II










Mais uma seção de fotos do Iate Clube do Natal, dessa vez de um dos muitos encontros de velejadores que acontecem às Quartas-Feiras. A turma até que gosta de velejar, mas de comer e beber, Viiiixé!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MORREU MARIA PREÁ

Essa é apenas para relaxar e desanuviar a cabeça desses assuntos de mar, velas, barcos e afins. Mas, para não dizer que isso não tem nada haver com coisas de bordo, a poesia é de autoria do compositor e músico Itanildo Medeiros, que todas às Terças, Quartas e Quintas-Feiras, participa com outros craques da música do belo projeto Pôr-do-Sol no Potengí, nas varandas do Iate Clube do Natal. Morreu Maria Preá é uma expressão usada pelo nordeste, quando se quer dizer que o assunto esta encerrado. Itanildo ouviu a história e, como bom poeta, colocou a imaginação para funcionar e saiu estas linhas cheias de graça. Não me levem a mal os mais puritanos, mas essa eu não poderia deixar passar.

MORREU MARIA PREÁ

Coisas do Nordeste...
Autor: Itanildo Medeiros.

Esse ditado famoso
Comecei a pesquisá
Porque fiquei curioso
Depois de revirar tudo
Descobri com muito estudo
Resposta em banda de lata
Que um padre no interior
Tinha um chamego, um amor,
Um caso com uma beata

Bonita e muito formosa
Maria Preá seu nome
Essa beata fogosa
Do padre tirava a fome
E sempre que ele podia
Com ela, ele se escondia
Pra poderem se agarrar
Mas um dia o sacristão
Flagrou os dois num colchão
O padre e Maria Preá

E depois dessa orgia
O padre perdeu o sossego
Todo dia o sacristão
Alegava este xamego
Chantageava o vigário
Fazia ele de otário
Ameaçando contar
Deixava o padre com medo
Que vazasse esse segredo
Dele e Maria Preá

Sem saber o que fizesse
Com o sacristão lhe explorando
Tudo que ele quisesse
O padre ia logo dando
Com medo que a cidade,
Descobrindo essa verdade
Ficasse escandalizada
Pediu a Deus uma luz
Pra lhe tirar dessa cruz
Dessa exploração cerrada

Até que um dia o vigário
Viajou ali pertinho
Foi rezar o novenário
Num município vizinho
Esqueceu de um documento
E notado o esquecimento
Parou no meio da estrada
Deu meia volta e voltou
E quando em casa chegou
Ah, que surpresa danada!!!

O padre entrou apresado
Na casa paroquial
Viu o sacristão curvado
De decúbito dorsal
Nu da cintura pra baixo
Por traz dele um outro macho
Numa movimentação
Que o padre, vendo, notava
Que o rapaz encalcava
As fezes do sacristão

Assistindo aquela cena
Mas, lembrando do passado
O padre ficou com pena,
E também aliviado
Mas, mesmo com a vergonha
Daquela cena medonha
O padre gritou de lá
"Sacristão se oriente
Pois, pra nós, daqui pra frente
MORREU MARIA PREÁ"


MINI TRANSAT

A velejadora brasileira Izabel Pimentel chegou ontem a Salvador completando a regata Mini Transat. Izabel chegou pedindo uma coca-cola gelada e foi recebida como a comandante do único barco brasileiro na competição. Ela se tornou a primeira velejadora brasileira a completar a prova. Izabel já esteve em Natal quando da sua primeira travessia em solitário nesse pequeno barco. Na época chegou com o barco muito avariado, mas nunca de cabeça baixa. Essa é uma das grandes características dessa incrível velejadora, sempre firme nos seus objetivos e sempre disposta a aprender. Izabel já anunciou os seus planos para o futuro, quer dar uma volta ao mundo em solitário, mas dessa vez num barco um pouco maior. Valeu Izabel e que os deuses do mar sempre lhe abençoe.

MANTENDO O RUMO

Não sou avesso a política, apenas não voto mesmo. Isso apenas para eleger esses marmanjos e marmanjas, que compõem as muitas siglas que nem eles mesmos sabem para que servem. Mas deixando essa turma bizarra de lado, esse ano vamos ter mais uma eleição de comodoro no Iate Clube do Natal. Apenas uma chapa se apresentou para assumir o timão e receber os votos de apoio dos comandantes, nessa chapa o comodoro é o velejador Alberto Serejo (Betuca) e que tem como imediato o, também, velejador Roberto Teixeira. Não estou fazendo propaganda política dessa chapa que tem o lema: Mantendo o Rumo, mas apenas deixando registrado que talvez tenhamos um velejador assumindo o comando desse grande barco. Nas eleições do Iate Clube do Natal eu nunca me abstive. A causa é justa!

FAZENDO SUCESSO

Rapaz, eu não sabia que essa coisa de blog tinha um efeito tão positivo. A muito tempo os amigos cobravam por essa fonte de informação, mas eu sempre relutei em não aderir a causa dos blogs, por achar que não tinha tempo suficiente ( parece piada ) para alimentar um blog. Na verdade o tempo eu tenho de sobra, mas faltava o acesso fácil a Internet, já que eu não tenho Internet a bordo. Como a net é uma coisa mutante e não para um segundo sequer de crescer e se espalhar pelos quatro cantos do mundo, até em Enxú-Queimado já tem, fui sendo puxado para dentro do turbilhão dessa grande rede. Hoje todo Iate Clube ou Marina tem Internet wi fi. Com a ajuda do amigo Afonso Melo, da Mar e Sub mergulhos subaquáticos, que entende de tudo de informática, hoje o Blog do Avoante é uma das minhas boas manias. Não sei, ainda, ver o numero de acessos diários, mas pelos 21 seguidores cadastrados e que aparecem na página inicial, fico muito feliz por saber que estou no rumo certo. Muito obrigado a esses 21 seguidores e aos outros 21 que por algum motivo não querem se cadastrar. Valeu a força!

UMA BOA CAUSA

Passei alguns dias sem atualizar o blog por um motivo prá lá de especial: Levar um Beneteau Oceanis 46 de Natal para Recife. Foram 21 horas de uma velejada de puro deleite. Vento leste e soprando na média de 18 nós. Depois conto mais dessa velejada.

domingo, 25 de outubro de 2009

ISSO É O IATE CLUBE DO NATAL

















TUDO É POSSÍVEL


Nas varandas do Iate Clube do Natal encontramos algumas cenas interessantes e que as vezes parecem impossível, como essa do comandante Lula tomando alegremente um guaraná diet. Valeu comandante, de vez em quando temos que maltratar o figado um pouquinho.

VIDA A BORDO

* Artigo publicado neste Domingo no jornal Tribuna do Norte, coluna Diário do Avoante.

Brindo os leitores do Diário do Avoante com mais um artigo de um dos nossos tripulantes na REFENO 2009. Dessa vez a amiga, velejadora e apaixonada pelo mar Marta Machado, que com muita maestria nas letras nos leva a navegar pela magia azul do Oceano Atlântico em busca das belezas de uma Ilha de sonhos e encantos.
Nelson Mattos Filho
Velejador
avoante@ig.com.br


MARINHEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM
por Marta Franco Machado

O mar fascina e inspira paixões, medos e sonhos. Amante do mar, na água eu me sinto totalmente à vontade e reencontro comigo mesma. Navegando a vida me parece mais simples, a natureza dita às regras, os problemas voltam a ter a sua verdadeira importância e o estresse a ter seu papel saudável de preparo para os desafios. Frequentadora assídua do Iate Clube do Natal, acompanho histórias e estórias de diversos tipos de navegadores. Marinheiros de final de semana, pescadores inveterados, velejadores por esporte e também de gente que fez do barco sua casa e do mar seu quintal. Os últimos geralmente passam por Natal seguindo para o norte rumo ao Caribe e despertam muita curiosidade. Como é viver em um barco? Qual a rotina diária? Quais os prazeres e problemas dessa gente que decide levar uma vida fora do comum de família, casa, carro e trabalho? Visando responder a estas perguntas embarquei no veleiro Avoante para participar das regatas Recife - Fernando de Noronha e Fernando de Noronha - Natal. Doze dias morando no “barco casa” dos amigos Nelson e Lucia e aproximadamente 900 km de mar aberto.
Éramos seis pessoas em um espaço pequeno sabendo que o bem estar a bordo dependeria de nosso desempenho como grupo. Os anfitriões se desdobraram em deixar todos à vontade e facilitar nossa adaptação. E assim o clima que se estabeleceu foi o melhor possível, e a intimidade, mesmo que determinada pelo confinamento, foi natural e o trabalho de equipe fluiu espontaneamente. Ainda em Recife aprendemos a pensar no coletivo e na segurança sempre em primeiro lugar, a dormir embalados pelas ondas, a economizar água e energia e a importância da organização e do aproveitamento do espaço.
Logo após a empolgação da largada o primeiro imprevisto, barco costuma aprontar dessas coisas com a gente, faz parte do programa. Retornamos ao porto para conserto da roda do leme e partimos novamente, desta vez tendo somente a lua como platéia. Depois, muitas horas sem avistar nada a não ser o oceano azul. Nenhum contato pelo rádio com outras embarcações, somente seis amigos, o céu e o mar. O sol nasceu e se pôs algumas vezes, as estrelas iluminaram nossa passagem e a chuva ocasionalmente adoçou nossa jornada. Aves marinhas, peixes voadores, golfinhos e até uma eventual tartaruga pelo caminho. Longas conversas a luz da lua tendo como trilha sonora o barulho da água sob o casco do barco. Cochilos em qualquer cantinho livre, com absoluta confiança no companheiro que fazia turno no leme e velava pelos outros. O enjôo, já antigo conhecido, se fez presente, mas não abateu o moral da tripulação. Banho, só de balde e com água salgada. Revezamento no comando do barco dia e noite, com direito a pequenas bobagens por parte da tripulação, vistas com benevolência pelo comandante. Houve momentos de trabalho duro, em que a vontade teve que vencer o cansaço, a náusea ou a indisposição provocada pela medicação contra o enjôo. E outros de pura descontração, em que voltamos a ser crianças vivendo uma grande aventura.
No terceiro dia veio à ansiedade de ver a ilha surgir no horizonte e pisar novamente em terra firme, desejo que teve que ser adiado pelo mau tempo na última noite (uma emoção a mais no final). Na madrugada, com todos exaustos, jogamos a âncora em frente ao porto e assistimos ao nascer do sol em Fernando de Noronha como um prêmio pelo dever cumprido. Em terra reencontramos vários amigos, demos muitas risadas, escutamos inúmeras estórias (algumas bem difíceis de acreditar) e aumentamos as nossas apenas um pouquinho. O desconforto que houve foi esquecido rapidamente, com certeza guardamos somente as boas lembranças. Além do grande aprendizado, ficou de herança da viagem uma amizade ainda maior entre seis pessoas que aprenderam a lidar com seus limites e diferenças.
Eu diria que o mar vicia, provoca uma tremenda ressaca e muitas vezes a conhecida promessa de que aquela foi à última vez, mas somente o tempo necessário para no dia seguinte já fazer pensar na próxima dose...
Bons ventos amigos, nas velejadas e na vida!

BONITA HOMENAGEM


A amiga Lucia, veleiro Borandá, que sempre colabora com o blog do avoante, mandou essa foto do outdoor colocado pela tripulação do trimarã Acauã, que ficou a deriva na costa paraibana e foi prontamente resgatada pela Marinha do Brasil, com o apoio do rebocador de alto mar Triunfo. Uma bonita homenagem e um grande reconhecimento público aos homens que zelam pela nossa segurança no mar. O Acauã, que virou na hora do acidente, não resistiu aos esforços de reboque feito pelo Triunfo e hoje os destroços se encontram no pátio do Iate Clube do Natal.

sábado, 24 de outubro de 2009

VIDA A BORDO 21

* Artigo publicado em 2007 na coluna Diário do Avoante - Jornal Tribuna do Norte. A coluna é publicada aos Domingos.
Ancoramos na Ilha de Campinho, Baia de Camamú, num dia ensolarado de Janeiro. A tripulação era Eu, Lucia, Manoel, Pedrinho e Lucinha. Ao anoitecer, Lucia teve uma idéia muito luminosa, ou melhor, bem escura. Vamos comer PIZZA!. Eu adorei o convite e os outros apesar de não gostarem muito de pizza concordaram de pronto.
Desembarcamos, deixamos o inflável no píer do Sitio Sábia e fomos nos aventurar na pizza.
A pizzaria ficava a margem do Rio Carapitangui, um pouco distante de onde estávamos. Começamos bem a caminhada pela estrada de Campinho que leva a Ponta da Ingazeira, a vila central da ilha. Após andarmos 1 km, perguntamos qual o caminho para a pizzaria Matatauba, o nome bem sugestivo. O homem olhou para todos e falou: “sigam em frente e daqui a 500 metros virem à direita e vão em frente até encontrar um fogo...”. “É longe...?” perguntou Manoel, “não e logo ali, uns 3 quilômetros!” Todos se entreolharam e Lucia sentenciou, “vamos que estou com fome...”. A estrada era uma trilha estreita, escura e com muita areia. Como era noite de lua nova, a escuridão era total, ouvíamos apenas os grilos, sapos e corujas. Manoel dizia: “essa pizza tem que ser muito boa”. Pedrinho somente ria e Lucinha sempre concordando com Lucia, incentivava o grupo de aventureiros e eu pensava: “esse negocio não vai dar certo...”.
A trilha passava por lugares fantasmagóricos e misteriosos, e nem sinal de pizzaria, gente ou luz de fogo. Andamos cerca de hora e meia pela mata até avistamos tochas acesas por entre arvores. O medo foi grande, mas continuamos e seguimos as tochas num túnel de mato e arvores por mais meia hora. Um cachorro nos abordou e então chegamos à bendita pizzaria às 22 horas.
De clientes apenas nos cinco e os mosquitos, porque a pizzaria fica na beira do rio e as mesas colocadas ao ar livre embaixo de arvores no meio da mata.
Pedimos as pizzas e como sugestão para os que não comiam queijo a garçonete indicou pizza de alho, Manoel adorou a idéia. As pizzas para mim estavam uma delícia. Lucia adorou que repetiu várias vezes, Lucinha comeu com restrições. Pedrinho e Manoel que não gostavam de queijo e depois descobriram que também não gostavam de alho, nem provaram.
A volta foi de lamentações de Pedrinho e Manoel. Eu, Lucia e Lucinha riamos muito, nos divertindo com as reclamações. Manoel, até hoje não aceita convites, principalmente de Lucia, para comer pizza.
Fora este pequeno incidente, a ancoragem na Ilha de Campinho foi muito agradável. Aquele lugar é um dos mais bonitos do litoral baiano. Tudo ali transmite muita paz e harmonia. Era nosso primeiro contato com aquele lugar mágico.
Ali o tempo é medido pela maré alta e baixa. E com ela aprendemos que o stress da vida moderna é uma coisa tão mesquinha que não cabe naquele universo de beleza e vida renovada constantemente.
Os pássaros voam livres. As arvores frutíferas são de uma bondade tão grande que seus frutos adoçam o mais exigente paladar. Os peixes e mariscos são apanhados diariamente e pegos apenas para o consumo diário. A fartura e muito grande. Mas apesar desse clima de harmonia, o homem já conseguiu acabar com os caranguejos que existiam em toda a região, restando poucos sobreviventes dessa espécie. As proibições de captura do caranguejo são apenas falácias de burocratas e os órgãos responsáveis pela sua preservação fecham os olhos diante dos abusos.
Acordar e dormir apreciando a vida que corre a ritmo lento e natural na Baia de Camamú é um presente para nossa alma. O pôr-do-sol é um espetáculo grandioso de luz, cores e formas. O brilho das estrelas é contagiante e o nascer do dia faz desabrochar um mundo iluminado de paz e vida.
Perguntam-me porque falo tanto na Baia de Camamú, eu respondo com uma interrogação: “você já foi a um lugar mágico?”.
Camamú me fascinou como fascinou Lucia. Vivemos os melhores dias de nossas vidas nesse paraíso encantado de paz, amor e vida. Até acontecimentos como a aventura para comer pizza é degustado com muito boa vontade e alegria de ter vivido aquele momento delicioso.
Tenho um encontro já marcado com a Baia de Camamú no meu futuro, espero que seja para breve.
Bons Ventos!

Nelson Mattos Filho

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

BONS VENTOS II


Aproveitando os bons ventos do verão e os que hoje movem o Iate Clube do Natal, dia 31 de Outubro, teremos mais uma boa regata no clube. Dessa vez será em homenagem a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Todas as providências estão sendo tomadas para que tenhamos uma das melhores regatas desse ano de 2009, que esta sendo o grande ano da vela no RN. As inscrições já podem ser feitas na secretaria do clube e no ato cada participante recebe uma bela camiseta. O Iate Clube do Natal tem como tradição homenagear todas as Forças Armadas, numa demonstração de amizade e reconhecimento pelos que zelam por nossa segurança em terra e no mar. Será mais um Sábado de festa e alegria em que o Iate Clube abre suas portas para os amantes do mar e da vela.

BONS VENTOS


Não sei bem o que esta acontecendo com o clima pelo mundo. Muito se fala, mas ninguém tem realmente uma explicação precisa a dar. Camada de Ozônio, poluição, devastação, agressão ao solo, queimada e outros monstros ferozes são as explicações mais presentes na mídia. Mas de uma coisa eu sei: Faz tempo que não vejo tantos dias de vento leste soprando em Natal. Vento leste é o melhor vento para se navegar em nossa costa. O mar fica liso e numa cor que é um convite para os amantes do mar. Vamos aproveitar essa bondade da natureza e colocar os barcos na água para dar mais colorido a esse marzão maravilhoso de águas mornas.

CRUZEIRO A TIBAU DO SUL

Um grupo de velejadores do Iate Clube do Natal, se preparam para um cruzeiro de Natal a Tibau do Sul, litoral sul do Estado e praia das mais badaladas do RN. Barcos de vários modelos, incluindo Deysailer, Flash e veleiros de Oceano, já estão praticamente confirmados. A turma quer levar uma flotilha de 10 barcos. Alguma lanchas também devem fazer parte da flotilha, que deve ser bastante democrática. A única exigência aos participantes e que prevaleça a alegria, hoje tão presente no Iate Clube do Natal. A coordenação do cruzeiro está a cargo do velejador Hélio Milito, capitão de flotilha Daysailer, que já entrou em contato com o Secretário de Turismo de Tibau do Sul, para agilizar algumas providências e apoio aos velejadores. O cruzeiro larga dia 27 de Novembro.

MINI TRANSAT 650

Chegou a Salvador o primeiro barco da regata Mini Transat. Foi o barco do Francês Thomas Ruyant que fez o percurso de Funchal/Salvador em 18 dias 20 horas e 16 minutos, com uma velocidade média de 6,92 nós. Thomas chegou com desejo de comer fruta e dormir de barriga para baixo. A caipinha oferecida logo após o desembarque ficou para outra hora. A velejadora brasileira Izabel Pimentel, uma das concorrentes, continua na disputa, mas sem chances de brigar pelo pódio. Veja a entrevista de Izabel, depois que cruzou a linha de chegada em Funchal.


Como foi essa primeira etapa?
Já na largada, a ponteira gancho do meu pau de spi quebrou e o spi, com as cores do Brasil, foi pra água… bem na hora que eu iria fotografá-lo. Eu mesma consertei, eu não queria retornar ao porto. Eu parti de uma vez por todas.


Há 2 anos você não foi autorizada a disputar essa Regata. Pra você essa prova é uma revanche?
Não, não é uma revanche. Em 2007 meu barco não estava conforme as normas, acho normal ele não poder largar. O que me aborrece é que há dois anos eu tinha um patrocinador, tinha capital. Dessa vez não tenho nem Sponsor e nem dinheiro. Mas não faz mal, estou muitíssimo feliz de participar dessa prova. A emoção aumenta pois vou entrar no meu País competindo.


Você já tem três Regatas no seu histórico, mas essa é a primeira competindo. Qual é a principal diferença?
Quando eu vejo uma pequena vela no horizonte, eu trato de ir buscá-la. Eu coloco mais vela. Eu me esforço”.


Como você abordará essa segunda etapa?
Eu espero que ela será melhor que a primeira. Mas meu barco, mesmo sendo um protótipo, não é novo. Ele é pesado. Eu não consigo brigar com os barcos de última geração. Apesar de tudo, mesmo se estou em último, eu brigo até o fim. Porque eu não esqueço que isso é uma de uma competição.

NAVIO A JATO


Os EUA não param quando o assunto é fabricar brinquedinhos de guerra. Vivem um eterno Forte Apache, só que agora a bricandeira se estendeu para o resto do mundo. Para eles somos os indiozinhos que tanto faz falta aos vastos desertos, vales, montanhas, pradarias e planicieis norte americana. E para demonstrar a vasta criação de seus gênios da guerra, eles realmente se superam. O brinquedo da vez agora é um navio de guerra que consegue navegar a mais de 70 quilometros por hora. O navio é o Independence, construído para combates perto da costa. O "foguete" tem 130 metros de comprimento e consegue manter a velocidade de 70 km/h por até 4 horas. O Independence esta em fase final de teste e se tudo ocorrer como o planejado, a produção em série começa já em 2010.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VIDA A BORDO 18

Este artigo foi publicado na Tribuna do Norte, coluna Diário do Avoante, em 2007. A coluna é publicada todos os Domingos. Até hoje já foram escritos e publicados na Tribuna do Norte 150 textos.
Depois de uma temporada conhecendo o litoral baiano, tínhamos que voltar a Natal. O período das chuvas castiga muito litoral da Bahia. As frentes frias se sucedem deixando o tempo frio, ventos fortes e mar agitado.
Nossa volta para Natal é muito discutida a bordo, pensamos em ir novamente a Fernando de Noronha, fazendo parte da regata, poderíamos esperar o Rally Náutico, que sai em setembro para Recife, mas tínhamos alguns compromissos em Natal que se tornavam inadiáveis. Então foi pegar o mar e seguir viagem!
Lucia voltou a Natal de avião e eu trouxe o Avoante com a ajuda do Pedrinho que se ofereceu para voltar comigo. De última hora, o Freitas liga e fala: “me espera que chego ai amanhã..”. Refizemos os planos e atrasamos nossa saída em um dia.
Saímos de Salvador numa quarta-feira, às 14 horas, com ventos sul e sudeste, mar com agitação moderada e lua crescente.
Os pescadores a bordo, trataram logo de jogar a linha, já contabilizando o número de peixes que pegariam.
Nossa primeira noite no mar foi também nosso primeiro banho de chuva. O vento apertou um pouco e o mar ficou mais agitado. O mal-estar a bordo foi sentido por todos. De madrugada o vento diminuiu a ponto de termos de ligar o motor para ajudar no seguimento, o que criou novas condições de enjôos, no capitão e em Freitas, devido ao cheiro de diesel. Apenas o Pedrinho com sua vivência de pescador, segurou a barra.
O dia amanheceu trazendo um dia bonito e consequentemente passando por completo os enjôos. Os ventos sul e sudeste empurravam o Avoante numa velocidade muito boa. Verifiquei a navegação e comprovei nosso avanço, se resolvêssemos seguir direto para Natal, gastaríamos 4 dias. Uma marca muito boa.
Nossa rota nos fez passar bem ao largo da costa de Sergipe, passamos à 19 milhas de Aracajú e bem distante das plataformas de petróleo. Como passamos a noite, víamos apenas o clarão. Nessa distância saímos dos efeitos provocados pelo Rio São Francisco.
A sexta-feira amanheceu nublada e com pouco vento. Para alimentar com energia os equipamentos a bordo, tínhamos que ligar o motor a cada 4 horas, nosso piloto automático consome muita bateria. Com o tempo nublado, a placa solar não gerava energia suficiente.
À tarde tivermos nosso maior problema, o alternador parou de gerar energia, a causa era um mangote de resfriamento do motor furado e jogando água salgada em cima do alternador. Trocamos o mangote, porém o alternador havia queimado.
Para compensar, o vento começou a soprar bem mais forte, nos empurrando a 5 e 7 nós de velocidade. À noite entramos em Maceió para resolver o problema do alternador.
A chuva em Maceió caia forte, nos prendendo durante todo o sábado. Só conseguimos levantar âncora no domingo, depois de montar o alternador.
Seguimos para Recife, mas como tínhamos vento e boas condições de mar, resolvemos seguir viagem até Cabedelo.
Próximo a João Pessoa, a chuva apertou numa intensidade tão grande que resolvemos abortar a entrada em Cabedelo e alteramos o rumo para Natal, debaixo de muita chuva e muito frio.
O vento também soprou bem mais forte, nos obrigando a recolher a vela genoa e seguirmos viagem apenas com a vela grande no primeiro rizo. Mesmo assim, o barco navegava a 5 e 6 nos de velocidade.
Chegamos a Natal, debaixo de muita chuva, na terça-feira, seis dias após sairmos de Salvador. Atracamos no píer do Iate Clube do Natal, e recebemos as boas vindas de Lucia, minha sobrinha Roseani e Francisca, esposa de Freitas.
Quanto aos peixes, nossos dois pescadores tiveram um rendimento abaixo da média, apenas 3. Quanto ao tamanho, fica difícil determinar, pois pescador é muito criativo.
Nossa chegada a Natal encerra um período de quase dois anos de velejadas pelo litoral da Bahia. Continuaremos morando a bordo por opção de vida e fazendo projetos para outras velejadas.
Agradecemos a Tribuna do Norte, por acreditar no nosso projeto, aos leitores que nos incentivam, ao Iate Clube do Natal, a Rede Mais de supermercados, aos companheiros que estiveram com a gente, aos amigos e a família pelo apoio e compreensão.
Até breve!


Nelson Mattos Filho

LANCHA PEGA FOGO EM ANGRA

O site da Revista Náutica, noticiou que a lancha Sinta o Drama, Mares 30, pegou fogo quando atada em uma poita em Angra do Reis, próximo a Ilha do Calombo, nesta Terça-Feira 20 de outubro. A lancha ainda chegou a ser rebocada para a praia mais os bombeiros não puderam fazer muita coisa. Testemunhas disseram que o fogo começou na ponte de comando da embarcação.

NOVA PESCARIA

Dia 12 de Dezembro vai acontecer mais um torneio de pesca oceânica em Natal. A Diretoria de Pesca do Iate Clube do Natal, animada pelo sucesso do torneio Valdecy Santiago, programou para Dezembro o torneio Comodoro Marcilio Carrilho, para fechar o ano de 2009 e homenagear o grande responsável pelos novos rumos, novos ventos e novos horizontes do nosso clube. As incrições já podem ser feitas na secretária do clube.

RESGATE DE PESCADORES NO RECIFE

Seis pescadores foram resgatados na costa do Recife na última terça-feira. O barco em que eles estavam afundou parcialmente. Uma lancha que passava pelo local chamou socorro pelo rádio quando viu os pescadores em uma jangada improvisada, enquanto o comandante estava em cima da cabine a espera do resgate. Esse é o segundo acidente na costa entre a Paraíba e Pernambuco em menos de um mês. O primeiro foi com o trimarã Acauã, que virou e ficou a deriva a 40 milhas de Cabedelo, quando voltava de Fernando de Noronha. Nos dois acidentes as tripulações escaparam ilesas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

REGATA EM BARRA DO CUNHAÚ

O próximo final de semana vai de ser de muita festa na praia de Barra do Cunhaú/RN. Vai acontecer mais uma edição da Regata Getúlio Sales organizada pelo Iate Clube de Barra de Cunhaú. Várias classes vão estar na raia e a disputa promete. Essa regata conta pontos para o campeonato de vela do Rio Grande do Norte. Taí um bom programa para o final de semana. A Barra é uma das mais belas praias do RN.

domingo, 18 de outubro de 2009

PAPO DE VELEJADOR

O gaúcho, velejador e bom papo Antonio é o mais novo blogueiro do pedaço. Ele lançou o blog www.papodevelejador.blogspot.com em que pretende ser mais um divulgador do esporte a vela e do mundo maravilhoso que se abre a todos aqueles que se aventuram num veleiro pelo mundo. Parabéns Antonio e pode contar com o Avoante em suas postagens.

REGATA DA AERONÁUTICA

Prosseguindo com o final de semana festivo no Iate Clube do Natal, neste Domingo, 18 de Outubro, tivemos a regata em homenagem a Aeronáutica. Mais uma bela disputa entre os barcos concorrente que coloriu de alegria nosso Potengí. O palhoção do clube foi um grande camarote onde todos puderam observar a evolução dos 10 barcos na raia. O fita azul, primeiro barco a cruzar a linha de chegada, foi o Hob Cat comandado pelo velejador Augusto, que foi homenageado pela Banda de Música da Aeronáutica com o hino da vitória. A próxima regata será dia 31 de Outubro.

CAMPEONATO DE PESCA VALDECY SANTIAGO







Valeu! Valeu mesmo! O Campeonato de Pesca Valdecy Santiago, que movimentou o Iate Clube do Natal no último Sábado, 17 de Outubro, foi uma grande festa e uma excelente disputa. Fazia muito tempo que não tínhamos um campeonato de pesca no clube e ainda mais com o alto astral reinante entre todos os concorrentes. Esta de parabéns o Diretor de Pesca Cristiano Gentilli e o Comodoro Marcilio Carrilho pela grande festa e pelo nível de organização do evento. Essa é mais uma prova dos bons ventos que sopram sobre o Iate Clube do Natal. Parabéns a todos que participaram do evento.

OS MORTOS, OS VIVOS E OS QUE VELEJAM PELOS MARES

Essa semana o Diário do Avoante abre espaço para o amigo e velejador Hélio Milito, nosso tripulante durante a regata Recife/Fernando de Noronha – REFENO 2009, que faz um relato da sua experiência a bordo do nosso Avoante durante às 300 milhas dessa bela travessia.
Fiz um pedido aos nossos quatro tripulantes, para que eles fizessem um relato, com as impressões de cada um, sobre essa velejada que é um marco para todo velejador brasileiro.
Hélio, com seu impressionante bom humor e seu incrível espírito solidário, foi o primeiro a aceitar o desafio e a apresentar seu artigo.
Os leitores desse Diário do Avoante, com certeza, terão uma visão muito privilegiada dessa que é a maior e mais importante competição a vela brasileira, pela ótica de um velejador de primeira viagem oceânica.
O titulo desse artigo, já é uma mostra da importância dessa travessia na vida de todo velejador.
Agradeço ao Hélio Milito, em nome dos leitores dessa coluna, o carinho com que escreveu seu relato.
“Certo dia conversando com um amigo no Iate Clube do Natal, Myltson, este me saiu com esta frase: “No mundo existem três tipos de pessoas: Os Mortos, os Vivos e os que velejam pelos Mares”. Na hora esbocei um sorriso pela comparação, mas como sempre fui velejador de águas abrigadas, lagoas, rios e represas, não entendi o real significado da frase.
Pois bem, no dia 18 de Setembro, quando comemoro meu aniversário, estava eu a caminho de Recife para participar da REFENO (Regata Recife - Fernando de Noronha) e pensei que era o presente para nenhum velejador botar defeito.
Relatar essa viagem a bordo do veleiro AVOANTE, dos amigos Nelson e Lúcia, e com os amigos Simarone, Fernando e Marta é uma das minhas metas para que estes momentos não se percam nos rumos do tempo.
Momentos de extrema convivência entre seis pessoas dentro de um pequeno espaço, que a partir da largada no dia 19 em frente ao Marco Zero da Cidade de Recife, passou a ser o nosso mundo. O entrosamento era perfeito, pois o CASAL AVOANTE dividiu aquele espaço, que na verdade é a sua moradia há alguns anos, com os demais tripulantes de uma forma que nós nos sentíamos membro da família.
A viagem historicamente é prevista para 50 horas, mas como no mar nada é histórico e tudo tem uma previsibilidade relativa, levamos 84 horas para chegar ao paradisíaco destino, imagine que todos os provimentos como água, comida, fadiga, saúde, sensatez, e convivência pacifica tiveram que ser equalizado dentro da nova realidade, que foi se desenhando através dos dias, mas ao contrario do que se possa imaginar, estas horas passaram muito rapidamente, dados ao grande numero de situações que tínhamos a bordo.
É exatamente nessas horas que ocorre a transformação do ser vivo no ser navegante, quando a maneira de pensar em horas transforma-se em calculo de milhas náuticas percorridas ou a percorrer. Quando a chuva deixa de ser mau tempo para ser bons ventos, água limpa e doce. Hora, também, de regular as velas para as novas condições do mar e de vento, nada mais tem relação com o cotidiano do escritório, a luta do dia a dia não é mais para ganhar o pão e sim para se chegar ao destino, nas melhores condições possíveis.
Conviver com o sono das noites mal dormidas em turnos, com o enjôo das primeiras 24 horas, com o balanço do mar fazendo o nosso labirinto imaginar estar em uma montanha russa sem trilhos, são alguns dos fatores que transforma o nosso modo de pensar em relação aos nossos desafios, as dificuldades e aos objetivos de nossa vida terrena. A saudade da família, o desejo pelas coisas simples como um bom sono, alimentação e um relaxante banho que temos em nossas vidas, cria uma expectativa cada vez maior em estar novamente em terra firme, fazendo com que superemos os desafios da navegação oceânica.
E se depois de uma boa velejada é assim que você se sente, a transformação está feita. Nessa hora você deixa de ser apenas um ser vivo e passa a ser um ser navegante.
Bem vindo ao clube dos navegadores!
Bem vindo a bordo!”
Hélio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

REGATA TRÁGICA NA AUSTRÁLIA

Dois velejadores morreram durante uma regata na costa da Austrália, quando o barco em que eles estavam com mais 16 companheiros, colidiu com uma ilhota de pedras. O velejador de 46 anos e a velejadora de 50 foram arremessados ao mar e não sobreviveram aos ferimentos. Um terceiro velejador foi resgatado de helicóptero. O veleiro de 80 pés, ShockWave V, participou de várias regatas pelo mundo e a tripulação era muito experiente e com muitas milhas navegadas em volta do mundo. O acidente é um mistério para a polícia que abriu inquérito para apurar as causas, já que as condições de mar e tempo eram favoráveis.

REGATA DA AERONÁUTICA


A regata de oceano que iria acontecer dia 17, sábado, foi cancelada para Domingo. O motivo foi por pura falta de embarcações, apenas 3 barcos estavam escritos para o Sábado, Tuta, Musa e Dianteiro. O meu Avoante, infelizmente, esta com problema de motor e encontra-se no seco. Apesar de servir de casa durante os últimos 4 anos e 10 meses e nós não termos o perfil de regateiro, com certeza se estivesse na água ele não abriria da raia.

FINAL DE SEMANA DE FESTA


O Iate Clube do Natal, dias 17 e 18 de Outubro, vai ter um final de semana de muita festa. Além do campeonato de Pesca Oceânica que vai movimentar a turma da pescaria, sob o comando do Diretor de Pesca Cristiano Gentili, teremos também a regata em homenagem a Aeronáutica. Para o campeonato de pesca, Sábado, 13 lanchas já assinaram a ficha de inscrição. Se você não tinha motivo para vir ao Iate Clube, agora já tem motivo sobrando.

VISITA AO CISNE BRANCO






Hoje estivemos no Navio Veleiro Cisne Branco para uma visita especial com os amigos espanhóis do veleiro Prati, Carlos e Madalena. O casal estava para levantar âncora quando ficou sabendo da chegada do belo Navio Veleiro a Natal. Resolveram ficar mais uns dias e foram presenteados pelo Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Capitão-de-Mar-e-Guerra Francisco Vasconcelos, com o convite para essa visita que era o sonho para o casal amante do mar. Fomos recebidos a bordo pelo Tenente Bruno que nos ciceroneou por todas as dependências do Cisne Branco. Nossos agradecimentos ao Comandante Vasconcelos, a Tenente Marli e toda tripulação do Cisne Branco, em especial ao Tenente Bruno.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PALESTRA PARA CAPITÃO







O palestrante e professor Pedro Vasconcelos, proferiu uma brilhante palestra, na última terça-feira, a turma de velejadores que se prepara para a prova de Capitão Amador. Como Pedro Vasconcelos é um palestrante de altíssimo nível, o auditório do clube ficou pequeno para todos que foram ouvir suas palavras. Além dos alunos, vários velejadores marcaram presença. No intervalo a turma de velejadoras preparou um delicioso lanche com direito até a uma sopa de cabeça de peixe. Pedro, além de palestrante e professor é Capitão-de-Mar-e-Guerra e Capitão de Longo Curso, um dos poucos brasileiros com essas duas credenciais. Pedro Vasconcelos é grande devoto de Nosso Senhor dos Navegantes e no final da palestra foi agraciado pelos velejadores com uma bonita imagem do Santo protetor.

CAFÉ DA SEGUNDA-FEIRA














Dia 12 de Outubro, feriado, foi mais uma tarde alegre no Iate Clube do Natal com o já tradicional café dos velejadores. As fotos não me deixam mentir.