sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MINI TRANSAT 650

Chegou a Salvador o primeiro barco da regata Mini Transat. Foi o barco do Francês Thomas Ruyant que fez o percurso de Funchal/Salvador em 18 dias 20 horas e 16 minutos, com uma velocidade média de 6,92 nós. Thomas chegou com desejo de comer fruta e dormir de barriga para baixo. A caipinha oferecida logo após o desembarque ficou para outra hora. A velejadora brasileira Izabel Pimentel, uma das concorrentes, continua na disputa, mas sem chances de brigar pelo pódio. Veja a entrevista de Izabel, depois que cruzou a linha de chegada em Funchal.


Como foi essa primeira etapa?
Já na largada, a ponteira gancho do meu pau de spi quebrou e o spi, com as cores do Brasil, foi pra água… bem na hora que eu iria fotografá-lo. Eu mesma consertei, eu não queria retornar ao porto. Eu parti de uma vez por todas.


Há 2 anos você não foi autorizada a disputar essa Regata. Pra você essa prova é uma revanche?
Não, não é uma revanche. Em 2007 meu barco não estava conforme as normas, acho normal ele não poder largar. O que me aborrece é que há dois anos eu tinha um patrocinador, tinha capital. Dessa vez não tenho nem Sponsor e nem dinheiro. Mas não faz mal, estou muitíssimo feliz de participar dessa prova. A emoção aumenta pois vou entrar no meu País competindo.


Você já tem três Regatas no seu histórico, mas essa é a primeira competindo. Qual é a principal diferença?
Quando eu vejo uma pequena vela no horizonte, eu trato de ir buscá-la. Eu coloco mais vela. Eu me esforço”.


Como você abordará essa segunda etapa?
Eu espero que ela será melhor que a primeira. Mas meu barco, mesmo sendo um protótipo, não é novo. Ele é pesado. Eu não consigo brigar com os barcos de última geração. Apesar de tudo, mesmo se estou em último, eu brigo até o fim. Porque eu não esqueço que isso é uma de uma competição.

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