quinta-feira, 25 de junho de 2009

VIDA DE VELEJADOR


A palavra economia é a primeira do dicionário do velejador. É através dela que tiramos inspiração para levar essa vida meio nômade. Num barco, temos que mudar quase todos os conceitos que estamos acostumados em terra. Tudo tem que ser regrado, pesado e medido. A água é o item que recebe maior atenção. Ficar sem água é um problema e saber dosar, o gasto, é uma das tarefas principais. Os banhos devem ser rápidos é com o mínimo de água possível, principalmente em viagens e travessias. Na lavagem de louças e roupas, muitas vezes usa-se água salgada para ensaboar e um pouco de água doce para enxaguar. Tudo em busca de economia e de manter a tranquilidade a bordo. Quando estamos em ancoragens com difícil acesso a água doce e queremos passar mais uns dias desfrutando do local, temos mais é que economizar. A foto acima é na Ilha de Tatuoca/PE. Lá tinha água mineral disponível no Pier do hotel em Suape, mas como não queríamos tirar o Avoante da ancoragem, o abastecimento era a base de várias viagens de bote até a fonte, coisa muito demorada e desgastante. Lucia aproveitava a tarefa de lavar louça e roupa com água salgada, para se bronzear na plataforma de popa.

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